Ucrânia x Rússia

Tropas russas se aproximam de Kiev, que se prepara para invasão

De acordo com a Ucrânia, bairros civis já foram bombardeados

Tropas russas começaram a se aproximar da capital da Ucrânia, Kiev, nesta sexta-feira (25/2). De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o exército russo já bombardeou bairros civis.

"Esta noite, eles começaram a bombardear bairros civis. Isso nos lembra (a ofensiva nazista) de 1941", disse em um vídeo publicado no Facebook. Segundo ele, pelo menos 137 pessoas morreram e 316 ficaram feridos no lado ucraniano da disputa.

De acordo com a agência de notícias AFP, as tropas russas têm a intenção de tomar a capital e "decapitar o governo" da Ucrânia para trocá-lo por um favorável a Moscou. As forças ucranianas relataram combates contra unidades blindadas russas em duas localidades ao norte de Kiev, Dymer (45 km) e Ivankiv (80 km). 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse que o país está disposto a abrir negociações se a Ucrânia "entregar as armas".

Enquanto isso, cerca de 100 mil pessoas já fugiram de suas casas na Ucrânia e milhares deixaram o país, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.

Na madrugada desta quinta-feira (24/2), a Rússia começou uma invasão à Ucrânia. A princípio, se concentram no leste do país, onde estão as regiões separatistas que ele reconheceu como independentes. 

UKRAINE EMERGENCY MINISTRY PRESS SERVICE / AFP - Bombardeios russos atingiram a capital ucraniana: civis foram prejudicados
OLIVIER DOULIERY / AFP - Manifestantes protestam em apoio à Ucrânia em frente à Casa Branca, em Washington, DC, em 24 de fevereiro de 2022. - O presidente russo, Vladimir Putin, lançou uma invasão em larga escala da Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando ataques aéreos e ordenando tropas terrestres em todo o país. fronteira nos combates que, segundo as autoridades ucranianas, deixaram dezenas de mortos.
OLIVIER DOULIERY / AFP - Manifestantes protestam em apoio à Ucrânia em frente à Casa Branca, em Washington, DC, em 24 de fevereiro de 2022. - O presidente russo, Vladimir Putin, lançou uma invasão em larga escala da Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando ataques aéreos e ordenando tropas terrestres em todo o país. fronteira nos combates que, segundo as autoridades ucranianas, deixaram dezenas de mortos.
OLIVIER DOULIERY / AFP - Manifestantes protestam em apoio à Ucrânia em frente à Casa Branca, em Washington, DC, em 24 de fevereiro de 2022. - O presidente russo, Vladimir Putin, lançou uma invasão em larga escala da Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando ataques aéreos e ordenando tropas terrestres em todo o país. fronteira nos combates que, segundo as autoridades ucranianas, deixaram dezenas de mortos.
Sergei SUPINSKY / AFP - People queue to volunteer in a battalion initiates by far-right movement "Right Sector" in Kyiv city centre on February 24, 2022 as Russia's ground forces invaded Ukraine from several directions today, encircling the country within hours of Russian President announcing his decision to launch an assault. - Heavy Russian tanks and other equipment crossed the frontier in a string of northern regions as well as from the Kremlin-annexed peninsula of Crimea in the south. They were also advancing into the Western-backed government's territory along the eastern front, where a separatist insurgency has claimed more than 14,000 lives since 2014. (Photo by Sergei SUPINSKY / AFP)
John MACDOUGALL / AFP - Manifestantes pró-Ucrânia seguram um cartaz durante uma manifestação em frente à embaixada russa em Berlim em 22 de fevereiro de 2022, após o reconhecimento da Rússia aos separatistas do leste ucraniano. A Rússia enfrentou uma furiosa reação diplomática e econômica global depois que o presidente Vladimir Putin ordenou que suas forças entrassem na Ucrânia para proteger duas regiões separatistas.

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