CRISE INTERNACIONAL

Macron: Biden e Putin aceitam reunião sobre a Ucrânia; EUA impõem condição

Em comunicado, a Casa Branca afirma que está preparada para a diplomacia, mas também para a guerra, caso Putin escolha atacar a nação ucraniana

O presidente Francês Emmanuel Macron anunciou, na noite deste domingo (20/2), que os líderes estadunidense e russo, Joe Biden e Vladimir Putin, concordaram em se encontrar "para discutir a segurança e a estabilidade estratégica na Europa". No entanto, Biden deixou claro que o encontro só ocorrerá "com a condição de que a Rússia não invada a Ucrânia". 

Após o anúncio de Macron, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, divulgou um comunicado em que afirma que os EUA sempre optará por buscar a diplomacia para resolver as tensões em andamento, até que o primeiro passo de Putin seja dado. 

"Como o presidente deixou claro repetidamente, estamos comprometidos em buscar a diplomacia até o momento em que a invasão começar. O secretário Blinken e o ministro das Relações Exteriores, Lavrov, devem se reunir ainda esta semana na Europa, desde que a Rússia não prossiga com uma ação militar. O presidente Biden aceitou, em princípio, uma reunião com o presidente Putin após esse compromisso, novamente, se uma invasão não ocorrer. Estamos sempre prontos para a diplomacia", pontuou em nota Psaki. 

A porta-voz da Casa Branca deixou claro, também, que o país está pronto caso Putin escolha o caminho oposto. "Também estamos preparados para impor consequências rápidas e severas caso a Rússia opte pela guerra. E, atualmente, a Rússia parece estar continuando os preparativos para um ataque em grande escala à Ucrânia muito em breve", frisou. 

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