Energia

Blinken reafirma que EUA apoiarão oferta de energia para a Europa

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, reafirmou o compromisso dos Estados Unidos em auxiliar os países da Europa a garantir seu suprimento de energia

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, reafirmou nesta segunda-feira o compromisso dos Estados Unidos em auxiliar os países da Europa a garantir seu suprimento de energia. A declaração foi dada durante encontro entre autoridades americanas e europeias e em momento de tensões entre a Rússia e potências do Ocidente pela concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia. A Rússia é o principal fornecedor de gás para a Europa.

"O presidente Joe Biden já prometeu com os Estados Unidos farão tudo que podemos para ajudar a minimizar qualquer problema na oferta de energia da Europa e, na verdade, já estamos fazendo isso", afirmou Blinken em Washington durante reunião com autoridades, entre elas Josep Borrell, vice-presidente da Comissão Europeia e Alto Representante da União Europeia de Relações Exteriores.

A pauta do encontro em Washington era o Conselho de Energia EUA-UE, um mecanismo para "reforçar a relação estratégica" nessa frente, apontou Blinken. Ele comentou que a Rússia estaria segurando entregas de gás natural para o continente. Segundo o secretário americano, os EUA apoiam projetos europeus para que o gás passe pela Ucrânia e chegue até a Europa e podem auxiliar tanto na frente diplomática quanto técnica. Para Blinken, a parceria é crucial "seja para confrontar o desafio imediato da energia ou acelerar a transição para energia limpa".

Borrell, por sua vez, mencionou a "turbulência geopolítica" atual e disse que a parceria com os EUA auxilia na intenção de garantir mais segurança na frente energética no futuro. Segundo a autoridade europeia, a Rússia "não hesita em usar sua oferta de energia para a Europa como arma para ganhos geopolíticos, no meio de um salto nos preços de energia pelo mundo". Borrell disse que a UE tem pedido à Rússia que recue em relação à Ucrânia e que há um esforço diplomático para fomentar esse diálogo. "Mas, ao mesmo tempo, temos de deixar claro todos juntos que qualquer agressão a mais contra a Ucrânia teria como resposta grandes consequências e custos severos", advertiu.

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