GUERRA NA EUROPA

Swift e gás russo: Posição da Alemanha é fundamental para guerra na Ucrânia

O chanceler alemão Olaf Scholz, em comunicado, reforçou o apoio à Ucrânia

Rozane Oliveira - Especial para o Correio
postado em 26/02/2022 19:48 / atualizado em 26/02/2022 19:49
Olaf Scholz, chanceler alemão -  (crédito:  AFP)
Olaf Scholz, chanceler alemão - (crédito: AFP)

Apontado como um dos países mais dependentes do gás russo, a Alemanha se mostrava resistente a algumas sanções propostas pelo Conselho Europeu. Neste sábado (26/2), teria mudado de posição. Decidiu enviar para a Ucrânia mil lança foguetes e 500 mísseis terra-ar. Além disso, vai apoiar a exclusão da Rússia do sistema bancário Swift.

"A invasão russa da Ucrânia marca um ponto de viragem. Ameaça toda a nossa ordem do pós-guerra”, afirmou o chanceler alemão Olaf Scholz, em comunicado. "Nesta situação, é nosso dever fazer o nosso melhor para ajudar a Ucrânia a se defender contra o exército invasor de Vladimir Putin."

Alguns desses equipamentos militares serão entregues à Ucrânia pelos Países Baixos e pela Estônia, que o adquiriram da Alemanha e precisavam de luz verde de Berlim para poder reexportá-los para Kiev, explicou uma fonte governamental citada pela agência internacional France-Presse. O governo alemão também enviará a Ucrânia 14 veículos blindados, bem como 10 mil toneladas de combustível, que serão entregues via Polônia.

"Após o ataque da Rússia, a Ucrânia deve ser capaz de se defender", referiram a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã Annalena Baerbock e o ministro da Economia, Robert Habeck. “O governo federal está, portanto, a apoiar a Ucrânia no fornecimento de material necessário com urgência."

Bélgica e Holanda também anunciaram, neste sábado (26/2), o envio de armamento e combustível para a Ucrânia, respondendo a um pedido de ajuda de Kiev.

*Correspondente em Portugal

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