Várias pessoas ao redor do mundo realizam protestos contrários a invasão da Rússia à Ucrânia nesta quinta-feira (24/2). De acordo com a ONG de Direitos Humanos russa OVD-Info, mais de 900 pessoas já foram presas em protestos anti-guerra na Rússia hoje. Entre elas, está a ativista e defensora dos direitos humanos Marina Litvinovich, que foi presa em Moscou.
Antes de ser detida, a ativista tinha postado um vídeo no Facebook convocando as pessoas a protestarem. "Sei que muitos de vocês agora se sentem desesperados, impotentes e envergonhados com o ataque do (presidente) Vladimir Putin ao povo amigável da Ucrânia. Mas peço que não se desesperem e saiam às praças centrais de suas cidades às 19h (13h de Brasília) de hoje e digam clara e explicitamente que nós, o povo da Rússia, somos contra a guerra desencadeada por Putin", afirmou.
Em um comunicado, o Comitê de Investigação da Rússia alertou a população sobre as implicações legais para quem participar de protestos não autorizados. “Ao responder aos apelos provocativos, deve-se estar ciente das consequências jurídicas negativas dessas ações na forma de persecução, até a responsabilidade criminal”, disse em comunicado.
Saiba Mais
- Mundo Comitê Internacional da Cruz Vermelha teme 'grande número de vítimas' na Ucrânia
- Mundo Polônia prepara 'centros de acolhimento' para refugiados ucranianos
- Mundo Pacheco chama atenção para impactos político e econômico que a guerra pode gerar
- Mundo Diretora do FMI alerta para 'risco econômico significativo' devido à guerra na Ucrânia
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.