A Associação Mundial de Editores de Notícias (WAN-IFRA) pediu, nesta quinta-feira (24/2), que a Rússia e a Ucrânia protejam os profissionais da imprensa que estão cobrindo os conflitos na região. A assoação destacou que os dois países são signatários do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP) e por isso eles têm o compromisso de sob a lei internacional de direitos humanos de respeitar o direito à liberdade de expressão.
A associação ainda destacou que como civis, os jornalistas não podem ser tratados como combatentes. "Neste momento extremamente perigoso, pedimos a todas as partes neste conflito crescente que façam tudo ao seu alcance para priorizar a segurança dos jornalistas e respeitar o papel da imprensa", disse o CEO da WAN-IFRA, Vincent Peyrègne, em comunicado.
A associação também alertou sobre os perigos da desinformação nestes momentos de crise e pediu que os veículos de comunicação estejam vigilantes. “Já vimos a circulação deliberada de declarações falsas ou enganosas, desinformação generalizada e o uso de imagens adulteradas na tentativa de justificar a intervenção militar e inflamar as tensões”, continuou Peyrègne.
Nesta quinta-feira, jornalistas internacionais foram atacados a tiros em Donetsk, cidade separatista apoiada pela Rússia e que fica ao leste da Ucrânia. Os repórteres agências Ruptly e RT foram surpreendidos pelo tiroteio enquanto passavam por uma rua.
Russian journalists met with bombard while reporting in Donetsk #Donetsk #Ukraine #UkraineConflict pic.twitter.com/Sm5S06OMlj
— Vivian-sd (@sd_vivian) February 24, 2022
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