Rússia

Mourão compara Putin ao líder da Alemanha nazista, Adolf Hitler

Vice-presidente ainda disse, ao chegar no Palácio do Planalto, que o mundo está como em 1938, em comparação às concessões feitas a Hitler, que ocupou parte do território da Tchecoslováquia. À época, França e Reino Unido concordaram, na expectativa de evitar uma guerra

Taísa Medeiros
postado em 24/02/2022 12:40 / atualizado em 24/02/2022 12:40
 (crédito: Evaristo Sa/AFP)
(crédito: Evaristo Sa/AFP)

O vice-presidente Hamilton Mourão comparou o presidente russo, Vladimir Putin, ao líder da Alemanha nazista, Adolf Hitler. Em meio às críticas que teceu ao ataque da Rússia à Ucrânia na manhã desta quinta-feira (24/2), o vice-presidente declarou que apenas sanções econômicas contra a Rússia não são suficientes, e que se faz necessário o uso da força. Mourão ainda defendeu que, se nada for feito, outros países da região poderão ser invadidos.

“Tem que haver o uso da força, realmente um apoio à Ucrânia, mais do que está sendo colocado. Essa é a minha visão. Se o mundo ocidental pura e simplesmente deixar que a Ucrânia caia por terra, o próximo será a Bulgária, depois os Estados bálticos, e assim sucessivamente, assim como a Alemanha hitlerista fez nos anos 30”, disse Mourão, na chegada ao Palácio do Planalto.

Mourão disse que o mundo está como em 1938, em comparação às concessões feitas a Hitler, que ocupou parte do território da Tchecoslováquia. Na época, França e Reino Unido concordaram, na expectativa de evitar uma guerra.

“O mundo ocidental está igual ficou em 1938 com Hitler. Faz um apaziguamento. Putin não respeita o apaziguamento. Essa é a realidade. Se não houver uma ação bem significativa... Na minha visão, meras sanções econômicas, que é uma forma intermediária de intervenção, não funcionam”, defendeu o vice.

Também na manhã desta quinta, o Palácio do Itamaraty publicou uma nota em que diz que o Brasil "apela" para o fim das hostilidades na Ucrânia.

"O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil", escreveu o Ministério das Relações Exteriores.

 

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