O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, visitou a Ucrânia nesta segunda-feira, como parte de esforços diplomáticos do Ocidente para impedir uma invasão russa que, segundo alegações, poderá ocorrer nos próximos dias. De lá, Scholz planeja seguir para Moscou, onde tentará persuadir o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a recuar.
Autoridades dos EUA alertaram que a Rússia poderá atacar o país vizinho nesta semana. Moscou nega que tenha planos nesse sentido, mas já deslocou mais de 130 mil soldados para áreas próximas à fronteira com a Ucrânia e, na visão de Washington, dispõe de poder de fogo suficiente para lançar um ataque de imediato.
Em meio a crescentes temores de que a guerra seja iminente, algumas empresas aéreas cancelaram voos para Kiev, a capital ucraniana, e mais armamentos de países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) chegaram à cidade no domingo (13). Os EUA, além de Reino Unido e outros países europeus, orientaram seus cidadãos a deixarem a Ucrânia, e o governo americano também está retirando a maior parte dos funcionários de sua embaixada em Kiev.
As visitas de Scholz estão sendo vistas como uma das últimas tentativas de evitar um conflito no Leste Europeu. O governo alemão tem sido criticado por se recusar a fornecer armas à Ucrânia ou detalhar quais eventuais sanções ocidentais contra a Rússia aceitaria apoiar, gerando dúvidas sobre a determinação de Berlim de confrontar Moscou. Fonte: Associated Press.
Saiba Mais
- Mundo Hip hop toma conta do Super Bowl com Dr. Dre, Snoop Dogg e Eminem
- Mundo Ex-líder antivacina se arrepende: 'Muitas mortes em nossas consciências'
- Mundo Arqueólogos encontram múmias de seis crianças vítimas de sacrifícios no Peru
- Mundo Holodomor: a grande fome que matou milhões na Ucrânia durante o comunismo soviético de Stalin
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.