O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse nesta sexta-feira, 11, que os riscos de uma invasão russa da Ucrânia são grandes o "suficiente", e quem puder sair do país agora, "seria melhor". Em coletiva de imprensa, o representante afirmou que a inteligência do país vem observando a disposição de forças da Rússia, e "está claro que é possível uma ação". Segundo Sullivan, a percepção ocorre em conjunto com aliados europeus, e as portas estão abertas para a diplomacia.
Por sua vez, o representante afirmou que há informação de que o presidente Vladimir Putin ordenará invasão da Ucrânia antes do fim da Olimpíada de inverno, que ocorre no momento em Pequim. Segundo ele, os americanos devem sair do país nas próximas 48 horas, e o risco é "alto o suficiente" para casualidades com civis. O conselheiro afirmou ainda que "entramos em uma janela na qual em qualquer dia uma ação militar russa pode ocorrer".
De acordo com Sullivan, uma incursão militar envolveria nas maiores possibilidades bombardeios. Além disso, uma estratégia militar da Rússia poderá incluir a capital da Ucrânia, Kiev. Segundo o representante: "acredito que Biden falará com Putin por telefone, mas não tenho mais informações". Em mobilizações militares, o porta-voz disse mais uma vez que os soldados mobilizados no Leste da Europa não lutarão Ucrânia.
Em tratativas, Sullivan foi questionado sobre a visita do presidente Jair Bolsonaro á Rússia, no que respondeu que o líder brasileiro é livre para se encontrar com quem quiser, incluindo Putin.
Sobre repercussões econômicas, Sullivan, afirmou que Biden acredita que as sanções que foram mencionadas até o momento funcionam para dissuadir, e que, se Rússia invadir, serão usadas. Além disso, sobre movimentações recentes, disse que a administração não acredita que a China conseguiria compensar a Rússia pelas perdas sofridas em caso de invasão.
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