Londres, Reino Unido | A autoridade britânica da concorrência (CMA) anunciou, nesta sexta-feira (11), que aceitou as mudanças propostas pelo Google sobre o uso de "cookies" de terceiros e a forma como utiliza os dados de seus usuários.
O órgão regulador abriu uma investigação contra a gigante de tecnologia americano em janeiro de 2021, devido a preocupações de que as mudanças previstas em seu navegador Google Chrome fortaleceriam seu domínio sobre a publicidade online.
"Os compromissos que obtivemos do Google promoverão a concorrência, ajudarão a proteger a capacidade dos editores online de arrecadar dinheiro por meio da publicidade e protegerão a privacidade dos usuários", declarou a CMA em um comunicado.
No início de 2020, o Google anunciou que se daria dois anos para remover "cookies" de terceiros de seu navegador líder de mercado.
O grupo americano queria permitir que os anunciantes orientassem e medissem as campanhas publicitárias sem o uso de "cookies", mas não esclareceu como conseguiria isso. Esta indefinição levou a CMA a temer que tivesse um domínio ainda maior do mercado publicitário e que aumentasse os custos da publicidade, com impacto nos consumidores.
Os "cookies", módulos de identificação eletrônica que rastreiam a atividade dos usuários na Internet, são denunciados pelos defensores da privacidade, mas "desempenham um papel fundamental na publicidade online", permitindo, por exemplo, financiar conteúdos gratuitos no sites de veículos de comunicação, argumentou o CMA no início de sua investigação.
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