Cisjordânia

Exército israelense mata três palestinos na Cisjordânia

"Três cidadãos" morreram quando o Exército israelense "atirou neles", disse o ministério em um comunicado, sem dar mais detalhes sobre o ocorrido

Agência Fance-Presse
postado em 08/02/2022 12:27
 (crédito:  JAAFAR ASHTIYEH / AFP)
(crédito: JAAFAR ASHTIYEH / AFP)

Jerusalém, Indefinido | O Exército israelense matou, nesta terça-feira (8), três palestinos na cidade de Naplusa, ao norte da Cisjordânia, território ocupado por Israel, indicou o ministério da Saúde palestino e confirmado pelo Estado hebreu.

"Três cidadãos" morreram quando o Exército israelense "atirou neles", disse o ministério em um comunicado, sem dar mais detalhes sobre o ocorrido.

A polícia de fronteiras israelense afirmou que uma "célula terrorista" foi "neutralizada" em Naplusa durante uma operação conjunta de várias unidades dessa força e do Exército, confirmando que três pessoas "armadas" a bordo de um veículo morreram.

"Essa célula era responsável por uma série de ataques à mão armada no setor contra o exército e contra civis israelenses nas últimas semanas", disse a polícia em um comunicado.

Nenhum membro das forças israelenses ficou ferido, informou esta fonte.

"Nossas forças provaram mais uma vez que hoje os terroristas não têm impunidade. Qualquer um que nos atacar será atacado", reagiu no Twitter o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett.

O ministro da Defesa Benny Gantz também elogiou a operação e afirmou em um comunicado que "recentemente ordenou o aumento das atividades antiterroristas diante dos ataques a mão armada" na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967.

A Autoridade Palestina denunciou um "crime brutal e de odio" que "reflete a violência e o racismo" de Israel.

Segundo fontes do partido palestino Fatah, os três homens foram levados para o lado de fora do prédio, onde uma multidão em luto os carregou, segundo observado por repórteres da AFP.

Geralmente há confrontos com o exército israelense na Cisjordânia, território palestino ocupado desde 1967 pelo Estado hebreu, durante manifestações contra a colonização israelense ou detenções em cidades palestinas por parte das forças de segurança israelenses.


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