A Casa Branca reiterou, nesta sexta-feira, que responderia de maneira "sem precedentes" a uma eventual invasão da Rússia pela Ucrânia, com sanções políticas e econômicas. Nos últimos meses, Moscou mobilizou cerca de 100 mil soldados na fronteira com o país vizinho e provocou temores quanto a um possível ataque.
Em coletiva, a secretária de imprensa do governo nortre-americano, Jen Psaki, denunciou evidências de que o Kremlin estaria preparando pretextos falsos para justificar uma eventual ofensiva.
Segundo ela, o tema estará na pauta da reunião que o presidente dos EUA, Joe Biden, terá com o chanceler alemão, Olaf Scholz, na próxima segunda-feira. Os dois também abordarão a covid-19.
Questionada sobre o encontro entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, a porta-voz se limitou a dizer que Washingtom mantém comunicação com Pequim e que um eventual conflito desestabilizador na Europa seria contrário aos interesses chineses.
Pela manhã, China e Rússia divulgaram um comunicado conjunto em que expressam oposição ao avanço da Otan, mas não citaram nominalmente a questão da Ucrânia.
Sobre a pandemia, Psaki assegurou que o governo não defende um lockdown nacional para conter a covid-19 e que o foco é evitar esse cenário.
Ela também disse que o resultado do relatório de emprego de janeiro, o payroll, foi "sólido" e "encorajador".
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