Prevenção

Ucrânia quer profissionalizar seu exército e recrutar 100 mil soldados

As forças armadas ucranianas, que estavam em um estado terrível há oito anos, recebem ajuda ocidental desde 2014 após a anexação da Crimeia pela Rússia e o conflito de Kiev com separatistas pró-Rússia, que deixou mais de 13.000 mortos

Agência France-Presse
postado em 01/02/2022 13:06
 (crédito: Sergei SUPINSKY / AFP)
(crédito: Sergei SUPINSKY / AFP)

Kyiv, Ucrânia- O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, anunciou nesta terça-feira (1) um plano para profissionalizar o exército, com o objetivo de encerrar o serviço militar e recrutar 100.000 soldados em três anos, em meio a temores de uma invasão russa.

As forças armadas ucranianas, que estavam em um estado terrível há oito anos, recebem ajuda ocidental desde 2014 após a anexação da Crimeia pela Rússia e o conflito de Kiev com separatistas pró-Rússia, que deixou mais de 13.000 mortos.

O presidente assinou um decreto perante o parlamento para aumentar o contingente atual, de cerca de 250.000 soldados, em 100.000 nos próximos três anos, com a criação de 20 novas brigadas.

O plano planeja aumentar os salários e dar mais benefícios aos soldados, suas famílias e veteranos.

Também busca mudar para um exército profissional e encerrar o serviço militar até 2024, ano em que termina o atual mandato de Zelensky.

"Este decreto não tem a razão de indicar que há uma guerra próxima. Ele visa a paz em breve", disse o presidente.

Países ocidentais acusam a Rússia de mobilizar mais de 100.000 soldados na fronteira ucraniana em preparação a uma possível invasão, uma versão que Moscou nega.

No entanto, a Rússia condiciona uma desescalada ao fornecimento garantias de segurança, incluindo o veto à entrada da Ucrânia na Otan e a retirada da aliança atlântica para suas posições de 1997.

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