Adis Abeba, Etiópia- A companhia estatal Ethiopian Airlines voltará a operar um avião Boeing 737 MAX, nesta terça-feira (1º), pela primeira vez desde o acidente de 2019, que deixou 157 mortos e levou à suspensão de voos com esta aeronave no mundo todo.
Peça-chave na economia da Etiópia, a companhia área informou, em um comunicado, que a decisão de voltar a usar o Boeing 737 MAX se deu após uma "intensa recertificação" por parte de reguladores de Estados Unidos, União Europeia, China e Etiópia.
O voo 302 de Adis Abeba para Nairóbi caiu em março de 2019, seis minutos após a decolagem, sobre um terreno ao sudeste da capital etíope. Cinco meses depois, outro acidente deixou 189 mortos na Indonésia.
Os dois acidentes e a posterior investigação do defeituoso sistema de gestão de voo do 737 MAX, conhecido como MCAS, desencadearam a mais grave crise da história da Boeing.
"Nossos pilotos, engenheiros, técnicos de aviação e tripulação estão totalmente preparados para levar o B737 MAX de volta ao céu, e esperamos recebê-los a bordo", disse a empresa, no comunicado.
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