Uma mulher que está sendo acusada de ter matado a filha, de 7 anos, nos Estados Unidos, admitiu ser culpada de negligência e abuso infantil nesta segunda-feira (3/1). A confissão ocorreu em um acordo feito com a promotoria uma semana antes dela ir a julgamento.
Kelly Turner, de 43 anos, confessou que fingiu que a menina, Olívia, tinha uma doença terminal e que convenceu os médicos a fazerem vários procedimentos e até mesmo uma cirurgia. Além disso, ela aceitou diversas doações de instituições de caridade que acreditaram que a criança estava doente.
A história parece até roteiro de série, mas Olívia morreu em 2017 no Hospital Infantil do Colorado após ser internada com deficiências nutricionais. A mãe está presa preventivamente desde 2019.
Kelly dizia que a menina tinha várias doenças, incluindo um distúrbio convulsivo e um acúmulo de fluido no cérebro. A causa da morte foi primeiro atribuída a uma insuficiência intestinal. Porém, quando o corpo dela foi exumado em 2018 não foi achado nenhum indício de que a criança tinha as doenças alegadas pela mãe. A autópsia foi inconclusiva quanto a causa da morte.
De acordo com os promotores do caso, a menina foi submetida a vários testes e procedimentos desde 2013 que resultaram na morte dela.
A desconfiança de que a mãe estava mentindo começou quando alguns médicos procuraram a direção do hospital para dizer que achavam que a mãe estaria abusando da filha. Porém, o hospital não viu evidências o suficiente para fazer uma denúncia.
Em 2018, o hospital levou o caso a policia depois que Kelly apareceu com a filha mais velha com a alegação de que a menina estava com dor nos ossos.
Kelly deverá ser julgada em fevereiro.
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