Após o presidente Jair Bolsonaro ser eleito personalidade do ano de 2021 por voto popular, a revista Time escolheu o empresário Elon Musk como personalidade do ano. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (13/12).
O bilionário é dono da montadora Tesla e da SpaceX, que este ano fez o primeiro voo espacial com civis. Musk tem uma fortuna estimada em US$ 250 bilhões e é considerado o homem mais rico do mundo. "Este é o homem que aspira salvar nosso planeta e nos dar um outro para habitarmos: palhaço, gênio, provocador, visionário, industrial, 'showman', cafajeste; um híbrido louco de Thomas Edison, P.T. Barnum, Andrew Carnegie e 'Doutor Manhattan', o homem-deus de pele azul que inventa carros elétricos e se muda para Marte", diz parte do texto da revista.
No entretenimento, a cantora norte-americana Olívia Rodrigo, que ocupa o primeiro lugar das músicas mais tocadas nos Estados Unidos, foi a escolhida. A atleta do ano foi a ginasta Simone Biles, que, nas Olimpíadas, desistiu de competir por priorizar a saúde mental. Já os heróis do ano, a revista selecionou quatro cientistas responsáveis pelas vacinas contra a covid-19: Kizzmekia Corbett (Universidade de Harvard); Barney Graham (vice-diretor do Centro de Pesquisa de Vacinas do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos); Katalin Kariko (vice-presidente sênior da BioNTech); e Drew Weissman (conhecido por seu trabalho com biologia de RNA).
Bolsonaro como personalidade do ano
Na semana passada, Bolsonaro foi escolhido por voto popular como personalidade do ano após mobilização de apoiadores do presidente. A enquete, aberta ao público, teve 9 milhões de votos computados. “Agradeço aos 2.160.000 eleitores que votaram em mim. Esperamos que Revista TIME nos conceda, de fato, o título respeitando o resultado das eleições. Nossos cumprimentos a Donald Trump pelo segundo lugar”, chegou a falar o presidente sobre a votação.
Segunda a Time, o prêmio é concedido a quem mais influenciou os acontecimento para "melhor ou pior". Apesar da votação não ter relação direta com o resultado final, os editores podem concordar com os votantes ou não.
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