Covid-19

Portugal anuncia restrições por temor com Ômicron, que avança na Europa

Com as novas infecções diárias crescendo de forma lenta, mas constante, e apesar de quase 87% da população estar totalmente vacinada, o governo anunciou nesta terça-feira uma nova série de restrições para os feriados

Agência Estado
postado em 22/12/2021 08:16
 (crédito: Pixabay)
(crédito: Pixabay)

Portugal está reimpondo restrições por conta da covid-19 devido ao receio da ameaça da variante Ômicron, apesar de o país ter uma das taxas de vacinação mais elevadas do mundo. Com as novas infecções diárias crescendo de forma lenta, mas constante, e apesar de quase 87% da população estar totalmente vacinada, o governo anunciou nesta terça-feira uma nova série de restrições para os feriados - uma semana antes do planejado, segundo a Associated Press.

O primeiro-ministro António Costa anunciou que a partir da meia-noite de sábado, trabalhar em casa será obrigatório e as discotecas e bares estarão fechados. As medidas estarão em vigor pelo menos até 9 de janeiro. Já um resultado de teste negativo deve ser mostrado para entrar em cinemas, teatros, eventos esportivos, casamentos e batizados durante o período.

Enquanto isso, enfrentando um salto nas hospitalizações, o governo da França está tentando aprovar uma lei que exige a vacinação para entrar em qualquer restaurante e muitos outros locais públicos, e alertando sobre medidas mais duras se o atual surto de infecções não diminuir, de acordo com a Associated Press. O primeiro-ministro francês, Jean Castex, passou o dia se reunindo com prefeitos e legisladores para persuadi-los a apoiar regras mais rígidas sobre vacinas.

De acordo com o El País, a sexta onda da doença está descontrolada em Madri. Foram 11.221 novas infecções no último dia, o maior número registrado em toda a pandemia. Em nenhum momento, desde o início da crise, houve um crescimento tão explosivo de casos, e a variante Ômicron já atinge 80% das infecções.

A Universidade de Oxford e a AstraZeneca começaram a trabalhar para produzir uma versão direcionada à Ômicron de sua vacina, juntando-se às fileiras de seus colegas que estão estudando o potencial para adaptar as formulações de suas injeções caso sejam necessárias para combater a variante. Questionado sobre a cepa, Sandy Douglas, líder do grupo de pesquisa em Oxford, disse ao Financial Times: "Como muitas variantes anteriores de preocupação, e junto com nossos parceiros AstraZeneca, demos passos preliminares na produção de uma vacina atualizada, caso seja preciso".

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.