Imagens de um acidente entre um trem carregado com soja e um caminhão de transporte animal, na Argentina, estão gerando comoção. Não pelas vítimas humanas, já que maquinista e motorista foram levados ao hospital com ferimentos leves e fora de perigo de morrer, mas por cenas do abate clandestino de vacas que eram carregadas antes da colisão.
Circula pelas redes sociais um vídeo que mostra homens, mulheres e crianças munidos com facões matando e cortando os bovinos ainda na gaiola do caminhão, tombada na estrada. Segundo o site El Liberal, o grupo era formado por moradores da localidade que foram vistos andando pelas ruas ensanguentados e carregando carne em caixas de papelão, sacolas e até mesmo nas costas.
Un tren arrolló a un camión cargado de vacas y los vecinos aprovecharon la oportunidad para sacrificarlas y faenarlas en el lugar. Ocurrió en Pinto, Santiago del Estero. Ya ni siquiera se trata de "capitalismo o pobrismo"; es "civilización o barbarie".
— Pampasud (@pampasud) December 14, 2021
Copy/paste pic.twitter.com/7Y1KQhfnmW
O acidente ocorreu na última terça-feira (14/12) no município de Pinto, província de Santiago del Estero. Pelo Twitter, parte dos argentinos protesta contra a cena. “Não se trata mais nem mesmo de ‘capitalismo ou pobreza’, é ‘civilização ou barbárie’”, legendou o perfil identificado como Pampasud.
De acordo com o jornal argentino La Nacion, além de infringirem normas sanitárias do abate de animais para consumo, aqueles que participaram da ação também cometeram crime de maus tratos aos animais, por conta da forma cruel em que foram abatidos. Outra infração notada, foi o roubo de carga. O caso será analisado pela 17ª Esquadra de Polícia de Pinto.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.