O ministério da Saúde espanhol confirmou, nesta quinta-feira (2/12), o primeiro caso de transmissão comunitária da variante ômicron no país. O resultado positivo foi identificado em Madri, em um homem de 62 anos que não tem histórico de viagens para países de risco. O infectado foi vacinado com as duas doses da vacina AstraZeneca e está com sintomas leves. As informações são do jornal El País.
De acordo com o governo local, o homem apresentou os primeiros sintomas em 29 de novembro e “não teve contato próximo com outra pessoa procedente de países onde essa variante foi detectada, como havia acontecido em casos anteriores”. Ele e os familiares estão em quarentena.
Esta é a terceira infecção da nova variante confirmada na capital da Espanha. A primeira foi detectada no domingo (28/11) e a segunda, na segunça. O país informou que também investiga outros casos suspeitos da ômicron, todos “com sintomas leves e sem histórico de viagens a países de risco”.
O porta-voz do Conselho de Saúde de Madri informou que todos os casos do novo coronavírus, identificados por PCR, são investigados de perto para verificar se contém ou não o gene S. A ausência do gene é a principal característica da ômicron.
País reforça cuidados contra a variante
No domingo (28/11), a ômicron chegou à Madri por meio de um viajante que veio da África do Sul e fez uma escala em Amsterdã. O infectado completou o esquema de imunização com duas doses da vacina Pfizer e apresenta sintomas leves.
Desde então, a Direção-Geral de Saúde Pública da cidade monitora os passageiros que estiveram próximos ao homem. Um dia depois, na segunda-feira (29/11) a noite, uma senhora de 61 anos foi identificada com a ômicron após viajar a um país africano. Ela também está vacinada, com AstraZeneca, e os sintomas são brandos.
Desde sábado (27/11), os aeroportos da Espanha dobraram a fiscalização com os passageiros que chegam no país: é preciso apresentar um exame recente negativo de coronavírus, além do certificado de vacinação. Aqueles que viajaram para a África do Sul, Botsuana, Moçambique, Namíbia e Zimbábue devem ficar isolados durante 10 dias, mesmo se não apresentar sintomas.
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