Pandemia

UE precisa de medidas urgentes contra nova onda da covid-19, diz agência

Agência europeia recomenda acelerar a vacinação e generalizar uma dose de reforço para todos os cidadãos de mais de 18 anos

Estocolmo, Suécia - A União Europeia (UE) precisa adotar, "urgentemente", medidas de combate à nova onda da covid-19, porque, do contrário, o fardo sanitário será "pesado demais" entre janeiro e março - alertou o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), nesta quarta-feira (24).

Em uma mensagem emitida por sua diretora, Andrea Ammon, esta agência europeia recomenda acelerar a vacinação e generalizar uma dose de reforço para todos os cidadãos de mais de 18 anos, priorizando as pessoas com mais de 40 anos.

A agência europeia também pede um aumento do nível geral de vacinação na UE, especialmente nos países mais atrasados.

Ainda abaixo de 70% da população total, o nível geral de vacinação no bloco e nos três países do Espaço Econômico Europeu reflete uma ampla insuficiência de vacinação, "que não pode ser resolvida rapidamente e que deixa caminho livre para o vírus se espalhar", adverte o ECDC (na sigla em inglês).

"Devemos nos concentrar, urgentemente, para compensar esse atraso na imunidade, propondo doses de reforço para todos os adultos e reintroduzindo medidas não farmacêuticas", aconselha Ammon, em um vídeo-comunicado.

Seu alerta surge um dia depois de outro dado pelo diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge. Ele disse temer 700.000 mortes adicionais até a primavera boreal (outono no Brasil), no conjunto do braço desta agência, o qual inclui 50 países da Europa e da Ásia Central.

Na UE, 67,7% da população recebeu duas doses da vacina, mas as diferenças são dramáticas entre os países. Na Bulgária, por exemplo, apenas 24,2% estão vacinados, contra 86,7% dos portugueses.

 

 

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