O Reino Unido classificou oficialmente nesta sexta-feira(26) o movimento islâmico palestino Hamas, no poder em Gaza, como uma organização terrorista, após a aprovação dos parlamentares britânicos.
Até agora, apenas o braço armado do Hamas, as brigadas Ezedin al-Qasam, estava proibido no país, embora o movimento islâmico há muito estivesse na lista das "organizações terroristas" dos Estados Unidos e da União Europeia.
A proibição agora se estende à ala política do Hamas, depois que a proposta do governo de Boris Johnson foi aprovada pelo Parlamento nesta sexta-feira, anunciou o Ministério do Interior.
As duas alas da organização "se tornaram mais próximas", de modo que "qualquer distinção entre elas agora é considerada artificial", disse Damian Hinds, secretário de Estado de Segurança, na Câmara dos Comuns.
"Este grupo planeja, comete e participa de atos de terrorismo", disse ele, citando como exemplo ataques "indiscriminados" com foguetes e morteiros contra alvos israelenses.
Assim, a partir de agora, ser membro do Hamas ou promovê-lo será punido com até 14 anos de prisão de acordo com as leis britânicas antiterrorismo, disse o comunicado.
Na semana passada, Israel elogiou a disposição do governo britânico de tomar essa "importante decisão", chamando o Hamas de "grupo islâmico radical que visa israelenses inocentes e busca a destruição de Israel".
O porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, denunciou "um crime contra nosso povo palestino e sua história de luta", afirmando que a medida seria "um grande pecado político, moral e legal" se adotada pelo Reino Unido.
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