O ex-presidente georgiano Mikheil Saakashvili, que está há 50 dias em greve de fome em um hospital penitenciário, corre o risco de morrer, se não for transferido para um estabelecimento adequado - disse um médico, nesta sexta-feira (19), após examiná-lo por um problema de saúde.
Este ex-presidente (2004-2013) do país do Cáucaso parou de se alimentar em 1º de outubro para protestar contra sua prisão. Ele foi detido ao voltar para a Geórgia, após anos de exílio.
Na quinta-feira (18), desmaiou durante uma reunião com seus advogados.
O dr. Guiorgui Grigolia, que o examinou após o incidente, disse à AFP que "sua vida está ameaçada" e que "deve ser transferido sem demora para uma clínica civil". O médico citou problemas cardíacos e neurológicos no paciente.
Liderada pelo Movimento Nacional Unido de Saakashvili, a oposição georgiana organizou várias manifestações em massa, pedindo a libertação do ex-presidente e denunciando os resultados das eleições.
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