O Afeganistão está "à beira de um colapso econômico", e a comunidade internacional deve renovar seu apoio financeiro e a ajuda humanitária ao país, advertiu o ministro paquistanês das Relações Exteriores nesta quinta-feira (11) em uma entrevista em Islamabad com diplomatas americano, chinês e russo.
"O Afeganistão está agora à beira do colapso econômico", disse o chanceler Shah Mehmod Qureshi na abertura da reunião da "troika plus", da qual participa o novo enviado americano para o Afeganistão, Thomas West.
Os diplomatas se reúnem hoje com o ministro talibã das Relações Exteriores, Amir Khan Muttaqi.
Se a situação piorar, a capacidade do novo regime talibã de governar o país ficará "severamente limitada", disse Qureshi.
"Portanto, é imperativo que a comunidade internacional apoie urgentemente a retomada da ajuda humanitária", convocou.
Isso inclui o acesso do Afeganistão aos fundos congelados pelos doadores ocidentais desde que o Talibã assumiu o controle do país em agosto, acrescentou.
Esse apoio "ajudará nos nossos esforços para relançar as atividades econômicas e tornar a economia afegã estável e sustentável", explicou o ministro.
As medidas também beneficiarão os países ocidentais, frisou.
"Se vocês acham que estão longe, que a Europa está segura e que essas áreas não serão afetadas pelo terrorismo, não se esqueçam da história", frisou.
"Aprendemos com o passado e não queremos repetir os mesmos erros", completou.
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