O último presidente branco da África do Sul, Frederik de Klerk, que libertou o ícone da luta contra o apartheid Nelson Mandela e compartilhou com ele o Prêmio Nobel da paz, morreu nesta quinta-feira (11) aos 85 anos, anunciou sua fundação.
"É com grande tristeza que a Fundação FW de Klerk anuncia a morte do ex-presidente FW de Klerk de forma tranquila em sua residência de Fresnaye esta manhã, depois de uma lutar contra o câncer", anunciou a organização em um comunicado.
Frederik Willem (FW) de Klerk tinha uma reputação de conservador quando sucedeu, em 1989, o presidente PW Botha, debilitado por um infarto. Em 2 de fevereiro de 1990, ele anunciou o iminente final do domínio branco na África do Sul.
"Chegou a hora das negociações", declarou na abertura de uma sessão no Parlamento, quando anunciou a libertação incondicional de Nelson Mandela, que estava preso há 27 anos, e o fim da proibição dos partidos anti-apartheid.
Esta decisão iniciou o processo de transição que, quatro anos mais tarde, resultou na organização das primeiras eleições multirraciais na história do país, vencidas por Mandela.
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