Menos de uma semana depois de passar a noite internada no hospital, a rainha Elizabeth II retomou suas atividades oficiais nesta terça-feira (26), com videoaudiências para os novos embaixadores no Reino Unido.
A monarca de 95 anos forneceu as audiências no Castelo de Windsor, nos arredores de Londres e agora seu principal local de residência, para receber as credenciais dos embaixadores da Coreia do Sul e Suíça, segundo o Palácio de Buckingham.
A rainha estava sorridente e usava um vestido amarelo.
Essa foi sua primeira aparição pública desde 19 de outubro, principalmente desde que anulou, no dia seguinte, uma visita à Irlanda do Norte, já que seus médicos recomendaram o repouso.
A rainha depois passou a madrugada de quarta para quinta-feira da semana passada no hospital, oficialmente para exames "preliminares".
Elizabeth II está confirmada para comparecer na conferência da ONU sobre o clima COP26, que começa no domingo, 31 de outubro, em Glasgow, Escócia. Nos últimos tempos, a família real abordou várias vezes temas relacionados ao meio ambiente.
Nem gin nem martini
Rainha há quase 70 anos, a monarca, que deve celebrar no próximo ano seu jubileu de platina, continua mostrando um bom estado físico e psíquico em público. Nos últimos tempos, participou quase diariamente de compromissos oficiais. No entanto, recentemente foi vista caminhando com uma muleta.
Uma fonte próxima à soberana, citada pelo Sunday Times, afirmou que Elizabeth II está "esgotada" devido à sua agenda cheia e às longas noites na frente da televisão.
Segundo o jornal, ela desistiu de seu gin e Dubonnet no almoço e de seu martini à tarde por recomendações médicas. Com o recorde de longevidade na história da monarquia britânica, a rainha segue sendo uma personalidade muito querida no Reino Unido e no mundo.
É elogiada por ter conseguido preservar a monarquia apesar das grandes transformações sofridas pelo Reino Unido, entre elas o Brexit e as diversas crises, como a morte da princesa Diana em 1997.
No entanto, recentemente a saída de seu neto Harry junto à esposa Meghan da monarquia britânica - que foram morar na Califórnia - e as acusações de agressões sexuais contra seu filho Andrew abalaram a instituição.
Apesar das constantes especulações sobre a possibilidade de uma aposentadoria, especialmente após a morte em abril de seu marido Philip, aos 99 anos, Elizabeth, chefe de Estado de 16 nações, mantém uma agenda carregada.
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