Os menores de 18 anos que não estiverem vacinados contra a covid-19, e uma categoria limitada de estrangeiros provenientes de países com baixas taxas de imunização, estão entre os viajantes isentos das exigências que determinarão quem pode entrar nos Estados Unidos. De acordo com o jornal The New York Times, as crianças com mais de 2 anos que estiverem acompanhadas de um adulto que completou o ciclo de vacinação precisarão apresentar um teste negativo de detecção do coronavírus feito até três dias antes do embarque. As crianças e os adolescentes que viajarem sozinhas ou com um adulto não vacinado terão que mostrar o resultado do teste datado até um dia antes do embarque.
As isenções das exigências também se aplicarão a adultos oriundos de países em que menos de 10% dos cidadãos estejam totalmente imunizados. Nesse caso, a exigência é apresentar uma “razão convincente” para entrar nos Estados Unidos. Aqueles estrangeiros que portarem uma carta emitida pelo governo norte-americano aprovando uma necessidade emergencial ou humanitária para a viagem terão permissão para cruzar as fronteiras dos EUA.
Caberá às companhias aéreas a verificação do status de vacinação e de testagem do passageiro, segundo o jornal The Washington Post. Visitantes procedentes de outros países precisarão fornecer informação sobre como podem ser encontrados nos Estados Unidos para esforços de rastreamento de contatos. Em setembro, o governo do presidente democrata Joe Biden anunciou a substituição da proibição da entrada de visitantes internacionais por um sistema que se basearia na imunização, o teste e no rastreamento.
As novas regras passarão a vigorar em 8 de novembro. “Com a ciência e a saúde pública como nossa guia, os Estados Unidos desenvolveram um novo sistema de transporte aéreo internacional que melhora a segurança dos norte-americanos aqui em casa e a das viagens aéreas internacionais”, afirmou a Casa Branca, por meio de um comunicado. A indústria turística reagiu com otimismo à flexibilização — muitos líderes do setor interpretam as novas normas como o início de um capítulo da recuperação dos EUA da pandemia da covid-19.
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