Ao menos 68 rebeldes huthis e 32 membros das forças leais ao governo morreram em confrontos nas últimas 48 horas nos arredores da cidade iemenita de Marib, anunciaram fontes militares do governo.
Centenas de combatentes de tribos locais se uniram às forças governamentais para conter o avanço dos huthis, segundo as fontes, que também informaram que a coalizão liderada pela Arábia Saudita executou bombardeios para apoiar as forças leais ao governo.
O balanço foi confirmado por fontes médicas. Os rebeldes huthis, que em poucas ocasiões divulgam suas baixas, confirmaram que 59 bombardeios atingiram Marib nas últimas 48 horas, segundo a emissora pró-rebelde Al Massirah.
Os rebeldes, próximos ao Irã, controlam grande parte do norte do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa, tomada desde 2014.
Os combates ao redor de Marib se intensificaram e provocaram dezenas de mortes, em um contexto de impasse diplomático a respeito de um eventual cessar-fogo. Desde fevereiro, os rebeldes tentam assumir o controle desta província rica em petróleo, principal reduto de forças leais ao governo no norte do país.
A batalha de Marib agravou o conflito no Iêmen, país afetado pela pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU.
As organizações internacionais calculam que a guerra provocou dezenas de milhares de mortes e deixou milhões de deslocados internos.