A Unesco acrescentou nesta quarta-feira (15) 20 novos lugares de 21 países em sua lista mundial de reservas da biosfera, que inclui áreas especialmente protegidas com o objetivo de compatibilizar a conservação da natureza com o desenvolvimento econômico.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura designa a cada ano novas reservas da biosfera para promover o desenvolvimento sustentável e para proteger e conservar os ecossistemas terrestres, marinhos e litorâneos.
Os países estreantes na lista são Líbia, Lesoto e Arábia Saudita, com a designação de suas primeiras reservas: Ashaafean, Mateng e Juzur Farasan, respectivamente.
Por sua vez, os outros sítios incluídos hoje estão em Canadá, França, Coreia do Sul, Itália, Cazaquistão, Rússia, Peru, Espanha, Tailândia, Uzbequistão e Vietnã.
"O Conselho Internacional de Coordenação do Programa sobre o Homem e a Biosfera da Unesco aprovou essas inclusões, além da ampliação de duas reservas da biosfera já existentes (na Itália e no Chile)", informou a organização em comunicado.
Além disso, entre as novas reservas, duas são transfronteiriças: a região do lago Uvs, entre Rússia e Mongólia, na Ásia Central, e a reserva de Mura-Drava-Danúbio, que se estende por cinco países europeus (Áustria, Croácia, Hungria, Sérvia e Eslovênia).
Os governos locais propõem os nomes de suas reservas da biosfera e estas continuam sob suas jurisdições após a inclusão na lista da Unesco, que inclui, no total, 727 sítios em 131 países, o equivalente a 6% do território do planeta.
"A redução da biodiversidade já não é mais uma hipótese, mas um fato", advertiu a diretora-geral da Unesco, a francesa Audrey Azoulay, durante visita à Nigéria nesta semana para participar da 33ª conferência sobre o Homem e a Biosfera, que acontece entre os dias 13 e 17 em Abuja.
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© Agence France-Presse