Um tribunal britânico acolheu nesta quarta-feira (15/9), o pedido da americana Virginia Giuffre para que o príncipe Andrew seja notificado sobre a ação aberta por ela, nos Estados Unidos, por agressão sexual.
Virginia já havia acusado o duque de York, publicamente, de ter cometido agressão sexual contra ela há mais de 20 anos, quando era menor de idade, com a ajuda do amigo e financista Jeffrey Epstein.
Em 9 de agosto deste ano, ela apresentou uma ação civil em uma corte federal de Nova York.
Segundo um documento do respectivo tribunal americano, os advogados do príncipe Andrew impugnaram a jurisdição de Nova York em uma audiência processual na segunda-feira (13/9).
Eles também pretendem rejeitar o procedimento de notificação da ação, executado no final de agosto, em sua residência perto de Londres.
O documento foi entregue formalmente em 27 de agosto, no Castelo de Windsor, na ausência do príncipe Andrew que, segundo a imprensa, está no Castelo de Balmoral, na Escócia.
Depois de uma rejeição inicial, porém, a Alta Corte de Londres concordou, hoje, em apresentar a notificação ao filho da rainha Elizabeth.
Conforme a denúncia de Virginia, o príncipe é "um dos homens poderosos", aos quais ela foi "entregue para fins sexuais".
Segundo ela, isso teria acontecido entre 2000 e 2002, período em que foi vítima, desde os 16 anos, do extenso tráfico sexual pelo qual Epstein foi acusado e preso. Ele teria cometido suicídio em uma prisão de Manhattan, em 2019.
Considerado o filho favorito da rainha, Andrew se aposentou da vida pública, devido ao escândalo, e rejeita as acusações.
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