Líder Civil

Julgamento de Aung San Suu Kyi é adiado em Mianmar

Entre as outras acusações que pesam sobre ela, estão sedição, aceitação de suborno e violação de uma lei de sigilo da era colonial. Ao todo, pode ser condenada a uma sentença de mais de dez anos de prisão

Agência France-Presse
postado em 13/09/2021 08:44 / atualizado em 13/09/2021 08:44
 (crédito: STR/AFP)
(crédito: STR/AFP)

A líder civil birmanesa deposta Aung San Suu Kyi não participou da retomada de seu julgamento, que teve de ser adiado mais uma vez, por problemas de saúde da ré - informou sua advogada nesta segunda-feira (13/9).

O processo seria retomado hoje, após dois meses de suspensão pela pandemia. A Prêmio Nobel da Paz é acusada de violar as restrições sanitárias pela covid-19 e de importação ilegal de walkie-talkies.

Em prisão domiciliar desde o golpe de Estado militar de fevereiro, a líder civil de 76 anos se reuniu com sua equipe jurídica antes da sessão e teve de voltar para casa, porque ficou tonta no carro, relatou sua advogada Min Soe.

"Ela não foi a lugar algum de carro nos últimos dois meses. Por isso, ficou tonta no carro hoje (...) Disse que precisava voltar para casa para descansar", completou a advogada.

À exceção dos encontros com seus advogados e de suas aparições no tribunal, Aung San Suu Kyi se encontra isolada do mundo. Entre as outras acusações que pesam sobre ela, estão sedição, aceitação de suborno e violação de uma lei de sigilo da era colonial. Ao todo, pode ser condenada a uma sentença de mais de dez anos de prisão.

Sua advogada, Min Min Soe, informou hoje que sua cliente recebeu novas acusações de corrupção.

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