Israel anunciou neste domingo que reduziu para 12 anos a idade mínima para receber a terceira dose da vacina anticovid, com o objetivo de combater o aumento de contágios provocado pela variante delta.
"Hoje, ampliamos a possibilidade de receber o reforço, ou seja, a terceira inoculação da vacina, a toda a população, desde que tenham passado cinco meses desde a segunda dose", afirmou em uma entrevista coletiva o diretor geral do ministério da Saúde, Nachman Ash.
"A terceira vacina está disponível de maneira imediata para todas as pessoas com mais de 12 anos", tuitou o ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, que destacou "a eficácia do reforço, de acordo com os estudos mais recentes", e pediu a todos que tomem a vacine.
Israel iniciou uma campanha no fim de julho para que as pessoas de 60 ou mais anos recebessem a terceira dose, em particular a vacina da Pfizer/BioNTech.
Depois de reduzir gradualmente a idade mínima para receber a dose de reforço, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma moratória da terceira dose, com o objetivo de liberar mais vacinas para os países pobres, que registram uma taxa de vacinação reduzida.
O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, argumentou que a aplicação da dose de reforço em Israel, país de nove milhões de habitantes, não afetaria as reservas mundiais de vacinas e, além disso, permitiria testar a eficácia da terceira dose.
Mais de 5,4 milhões de pessoas receberam duas doses da vacina contra a covid em Israel, o que representa 58% da população, e mais de 1,9 milhão já receberam a terceira.
O Estado hebreu fechou um acordo com o laboratório Pfizer em troca de dados sobre a campanha de vacinação.
Em 24 de agosto, Israel superou um milhão de casos desde o início da pandemia, com 6.950 mortes provocadas pela covid-19 no país.