Pandemia

Novas restrições contra covid-19 no Irã, que registra recordes de óbitos

Em outras partes da capital, a maioria dos estabelecimentos também estava com as portas fechadas, exceto farmácias e mercearias

Muitas lojas fecharam nesta segunda-feira (16/8) em Teerã, onde o trânsito estava excepcionalmente calmo, após a entrada em vigor de novas restrições para combater a epidemia de coronavírus, que vem causando recordes de mortes no Irã.

Nas últimas 24 horas, foram registradas mais de 41 mil infecções e 655 mortes - um recorde - por covid-19 na República Islâmica, anunciou o Ministério da Saúde.

Até o momento, mais de 98.000 mortes e cerca de 4,5 milhões de casos de covid-19 foram notificados no país, de 83 milhões de habitantes, o mais afetado pela pandemia no Oriente Médio. Mas, segundo as autoridades, esses números seriam subestimados.

Desde junho, a capital enfrenta uma significativa retomada das infecções, resultado de uma "quinta onda", segundo as autoridades, causada pela variante delta. Os balanços não param de subir desde o início de agosto.

Para conter a epidemia, escritórios administrativos, bancos e empresas consideradas "não essenciais" fecharam em todo o país de segunda a sábado. A circulação de automóveis entre províncias também foi proibida até o dia 27 de agosto.

O grande bazar de Teerã, que geralmente é muito movimentado, estava vazio nesta segunda-feira, o primeiro dia de restrições.

Em outras partes da capital, a maioria dos estabelecimentos também estava com as portas fechadas, exceto farmácias e mercearias.

As autoridades estão tentando impulsionar a campanha de vacinação, que começou em fevereiro. Mais de 15 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose.

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