Os dois paratletas da delegação do Afeganistão foram retirados são e salvos do país, mas não participação nos Jogos Paralímpicos que começaram na terça-feira em Tóquio, anunciou o Comitê Paralímpico Internacional (CPI).
"Esforços foram feitos para retirá-los do Afeganistão e agora estão em um local seguro", declarou o porta-voz do CPI, Craig Spence, em uma entrevista coletiva em Tóquio.
"Não vou dizer onde estão porque não se trata de esporte, e sim de vidas humanas. Precisamos proteger as pessoas", completou.
De acordo com o canal australiano ABC, os dois integram um grupo de 50 atletas afegãos que foram levados para a Austrália, mas não há confirmação oficial das autoridades do país.
Spence também explicou que os dois não poderão disputar os Jogos: "Claramente passaram por uma experiência traumática, recebem assistência psicológica".
Atletas do taekwondo, Zakia Judadadi e Hossain Rasuli representariam o Afeganistão nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.
Mas com a ofensiva relâmpago dos talibãs, que entraram em Cabul em 15 de agosto e controlam praticamente todo o país, os dois ficaram entre os muito afegãos que tentaram desesperadamente fugir do país a partir do aeroporto da capital, oúnico lugar ainda controlado provisoriamente pelo exército americano.
Judadadi, de 23 anos, seria a primeira mulher a representar o Afeganistão nos Jogos Paralímpicos.
Na terça-feira, a bandeira afegã foi exibida simbolicamente na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, apesar da ausência da delegação do país.
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