"Pânico e medo" reinam entre jornalistas afegãos, especialmente mulheres, informou a Federação Internacional de Jornalistas (IJF) nesta sexta-feira (20), relatando ter recebido "centenas de pedidos de ajuda" do país.
As demandas são por "retiradas ou assistência para aqueles que se mudaram de uma província afegã para outra para escapar das ameaças", explicou Jeremy Dear, vice-secretário-geral da IJF, em um comunicado.
A maior parte dos jornalistas que tentam fugir são mulheres, afirma o responsável, encarregado de coordenar a resposta urgente da IJF no Afeganistão.
A agência criou um fundo especial de ajuda.
No Afeganistão, no momento, "as jornalistas não podem trabalhar, alguns meios de comunicação foram forçados a fechar", explicou.
Os que tentam praticar sua profissão, fazem "sob uma ameaça que pesa e estão severamente limitados no que podem cobrir", disse ele.
“Apesar da propaganda, segundo a qual não haveria vingança por parte dos talibãs, há relatos de buscas e ameaças”, acrescentou o governante.
A emissora alemã Deutsche Welle (DW) informou na sexta-feira que os talibãs estavam procurando um de seus jornalistas, agora baseado na Alemanha, e que matou um membro de sua família e feriu gravemente outro.
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© Agence France-Presse
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