O estúdio Ubisoft em Singapura está sendo investigado por acusações de assédio sexual e discriminação racial - anunciou o órgão regulador local, em um novo caso envolvendo a gigante francesa de videogames.
A empresa por trás dos jogos Assassin's Creed e Far Cry foi abalada no ano passado por revelações sobre o comportamento sexista e violento de vários de seus executivos.
A Tafep, agência reguladora de empresas esta cidade-Estado do sudeste asiático, informou na terça-feira (17/8) que abriu uma investigação depois de receber "informações anônimas contendo links para artigos online sobre alegações de assédio no local de trabalho e tratamento discriminatório na Ubisoft Singapura".
O regulador também pediu que todos que tiverem conhecimento de comportamentos ilegais, como agressão ou assédio sexual, denunciem à polícia.
Kotaku, um site de videogame, publicou uma investigação no mês passado citando depoimentos de cerca de 20 funcionários e ex-funcionários da Ubisoft Singapura - sob anonimato - sobre casos de assédio e disparidades salariais.
Duas mulheres testemunharam sobre contatos físicos e comentários inadequados, enquanto outro funcionário reclamou de "uma enorme diferença salarial entre moradores e expatriados".
Em um comunicado entregue à AFP, a Ubisoft Singapura respondeu que está ciente das acusações apresentadas pelo regulador.
"Como nossas discussões (com o regulador) estão em andamento, não temos nenhum elemento que possa ser tornado público no momento", disse.
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