A polícia italiana informou nesta segunda-feira (9/8) que desmantelou uma rede de venda online de passes sanitários falsos, documento que desde sexta-feira se tornou obrigatório para o acesso a muitos lugares públicos.
Quatro suspeitos foram identificados, incluindo dois menores, que ofereciam esses passes falsos nas redes sociais.
"Milhares de usuários se cadastraram em plataformas de comunicação nas quais passes de saúde falsos foram colocados à venda por entre 150 e 500 euros (176 e 588 dólares), com anonimato garantido graças ao pagamento com criptomoedas ou compra de vouchers em sites de comércio eletrônico", acrescentou a polícia em um comunicado.
O passe de saúde é obrigatório em toda a península desde sexta-feira (6/8) para acesso a cinemas, museus e restaurantes. O passe é concedido a vacinados (pelo menos com uma dose), ou com teste negativo nas últimas 48 horas ou após recuperação da covid nos últimos seis meses.
A partir de 1º de setembro, também será obrigatório em trens e ônibus interurbanos, bem como para professores e alunos. A polícia disse ter detectado um total de 32 canais de bate-papo envolvidos neste tráfico por meio da rede Telegram.
A identificação dos compradores está em andamento.
Cerca de 20 milhões de italianos baixaram seus passes na internet nos últimos três dias, segundo o ministro da Saúde, Roberto Speranza.
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