Redução nas emissões

China condiciona cooperação climática à evolução das relações com os EUA

O combate às mudanças climáticas fazem parte dos vários problemas que os dois países concordaram em tratar juntos

Pequim afirmou, nesta quarta-feira (21/7), que a cooperação climática com Washington dependerá da evolução das relações entre ambos os países, depois que o enviado especial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry, pediu à China para acelerar a redução de suas emissões.

As tensões entre China e Estados Unidos aumentaram nos últimos meses devido às críticas cruzadas sobre o respeito aos direitos humanos e sobre a gestão inicial da pandemia de coronavírus.

Combater a mudança climática faz parte dos vários problemas que os dois países concordaram em tratar juntos.

No entanto, depois que Kerry pediu na segunda-feira (19/7) a Pequim para agir mais rápido contra a mudança climática, o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian, alertou que a cooperação na mudança climática poderia ser afetada pela deterioração das relações entre os dois países.

"Quero enfatizar que a cooperação entre China e Estados Unidos em áreas específicas está vinculada estreitamente à saúde das relações chinesas-americanas", afirmou Zhao Lijian nesta quarta-feira.

Recentemente, Washington irritou a China publicando uma advertência sobre os riscos crescentes para as empresas em Hong Kong devido às restrições impostas pela China. Pouco antes, o Senado americano votou a proibição da importação de produtos da região chinesa de Xinjiang, após denúncias de trabalho forçado da comunidade muçulmana uigur.

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