O Irã anunciou, nesta segunda-feira (19/7), o endurecimento das restrições em Teerã e seus arredores, incluindo o fechamento por uma semana de repartições públicas e de bancos, na tentativa de conter o aumento de casos de covid-19, que atinge seu máximo histórico.
As medidas afetarão as províncias de Teerã e de Alborz. Entre elas, estão a proibição de viajar de, ou para, esta duas zonas e o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais de alto risco, informou o órgão encarregado da gestão da pandemia.
O anúncio coincide com a festa muçulmana do Eid al Adha, celebrada nesta quarta-feira (21/7), na República Islâmica.
No início do mês, o presidente Hassan Rohani havia advertido sobre uma "quinta onda" no país, devido à entrada da contagiosa variante Delta.
Nas últimas 24 horas, o Irã registrou 25.441 casos, muito perto do recorde de 25.582 alcançado em meados de abril.
Até o momento, o país acumula 87.370 mortes por covid-19 e 3,5 milhões de casos, conforme números oficiais. As próprias autoridades reconhecem, porém, que são inferiores à realidade.
Sufocado pelas sanções americanas, o Irã tem dificuldades para importar vacinas contra a covid-19 para seus 83 milhões de habitantes.
Deste total, 6,1 milhões receberam uma dose, e apenas 2,2 milhões, completaram a vacinação.