Doze ministros da Índia renunciaram nesta quarta-feira (7/7), incluindo os da Saúde, Justiça, Meio Ambiente e Educação, informou o escritório do presidente.
Essas renúncias fazem parte de uma grande reorganização do governo do primeiro-ministro Narendra Modi após o surto devastador de covid-19 em abril e maio e da aproximação das eleições estatais.
O ministro da Saúde, Harsh Vardhan, foi particularmente criticado pela gestão da recente onda de coronavírus, com hospitais saturados que mal tinham leitos, oxigênio e medicamentos.
Por outro lado, o ministro da Justiça e Tecnologias da Informação, Ravi Shankar Prasad, foi protagonista de uma acirrada disputa nos últimos meses com empresas de redes sociais estrangeiras.
Seu departamento emitiu uma nova diretriz que obriga essas empresas a retirarem e identificarem o "primeiro autor" de mensagens que atentem contra a soberania, a segurança do Estado e a ordem pública.
Apesar de sua renúncia, Prasad deve desempenhar um papel importante nas próximas eleições estatais no partido do primeiro-ministro, Bharatiya Janata, de acordo com a imprensa local.
Entre os outros renunciantes estão o ministro de Meio Ambiente, Florestas e Mudança Climática, Prakash Javadekar, e o ministro da Educação, Ramesh Pokhriyal Nishank, disse o comunicado do escritório do presidente.