ESTADOS UNIDOS

EUA: CDC volta a recomendar uso de máscaras para vacinados em áreas de risco

A mudança marca uma mudança na orientação do CDC de maio, de que as pessoas vacinadas não precisavam mais usar máscaras ou se distanciar fisicamente na maioria dos ambientes internos e externos.

Agência Estado
postado em 27/07/2021 23:08 / atualizado em 27/07/2021 23:08
 (crédito: Spencer Platt/AFP)
(crédito: Spencer Platt/AFP)
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, citando a variante delta do vírus, recomendou nesta terça-feira, 27, que as pessoas vacinadas retomem as máscaras em certas partes do país e que as escolas para menores de 12 anos adotem os equipamentos para professores, funcionários, alunos e visitantes, independentemente do status de imunização.
A nova orientação emitida pela principal agência de proteção à saúde do país diz que as pessoas totalmente vacinadas que vivem em locais com transmissão alta ou substancial do vírus devem mais uma vez usar máscaras em espaços públicos fechados, enquanto enfatiza que as vacinas contra a covid-19 permanecem eficazes na prevenção de doenças graves, hospitalização e morte.
A mudança marca uma mudança na orientação do CDC de maio, de que as pessoas vacinadas não precisavam mais usar máscaras ou se distanciar fisicamente na maioria dos ambientes internos e externos. Isso também altera a orientação do CDC sobre as escolas, depois que a agência disse no início deste mês que de somente professores e alunos não vacinados precisariam usar máscaras. Crianças com menos de 12 anos não se qualificam para as vacinas no momento.
Nas novas recomendações, o CDC destaca ainda que "estamos aprendendo por quanto tempo as vacinas podem proteger as pessoas".
Quase 99% das pessoas que morreram pela doença na Itália desde fevereiro deste ano não estavam totalmente vacinadas, disse o Instituto Superior de Saúde (ISS) do país hoje. O estudo, contido em um relatório sobre mortes pela covid-19, acrescentou que as poucas pessoas totalmente vacinadas que morreram também eram significativamente mais velhas do que aquelas que morreram sem vacinação completa.
"Os resultados podem ter duas explicações possíveis. Em primeiro lugar, pacientes muito idosos com inúmeras doenças podem ter uma resposta imunológica reduzida e, portanto, ser suscetíveis à infecção e suas complicações, apesar de terem sido vacinados", afirma o estudo. Além disso, há a explicação de que a prioridade de vacinação foi dada a pessoas mais velhas e mais vulneráveis e, por isso, representa a população com maior prevalência de vacinação de ciclo completo na data em que foi efetuada esta avaliação, postula.

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