O renunciante primeiro-ministro sueco, o socialdemocrata Stefan Löfven, assumiu nesta quarta-feira (7/7) como chefe de governo pelo Parlamento, encerrando a crise política que abalou o país nas últimas três semanas.
Sua candidatura foi aprovada por não ter uma maioria absoluta contra: 173 deputados de 349 votaram contra, abaixo dos 175 necessários para bloquear sua eleição.
Löfven contou com apenas 116 votos a favor, e 60 abstenções, mas este resultado não o impede de retomar o cargo que teve que abandonar em 21 de junho, após uma moção de censura.
O líder socialdemocrata, no poder desde 2014, voltou a confirmar seu caráter de sobrevivente na política sueca, o "gato com nove vidas", como foi apelidado pela imprensa nos últimos dias.
Este cenário foi alcançado depois que o Partido da Esquerda (ex-comunista), na origem desta crise, e o Partido do Centro, crucial na formação de uma maioria, resolveram não votar contra Löfven.
Este resultado evita também a convocação de novas eleições.
A crise começou por causa de um projeto de liberalização dos aluguéis que fez o Partido da Esquerda, até então um apoio ocasional do governo, votar a moção de censura junto à direita e à extrema direita.
O primeiro-ministro, um ex-sindicalista siderúrgico, corre de qualquer forma o risco de enfrentar uma nova crise no outono, quando o Parlamento deve votar o orçamento.
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