REALEZA BRITÃNICA

Harry e William juntos em nome de Diana

Correio Braziliense
postado em 01/07/2021 22:02
 (crédito: Dominic Lipinski/AFP)
(crédito: Dominic Lipinski/AFP)

Em meio a insistentes rumores de que estão com as relações fortemente abaladas, os irmãos William e Harry participaram da cerimônia de inauguração de uma estátua em homenagem à mãe, Diana, ontem, dia em que ela completaria 60 anos. Projetada por Ian Rank-Broadley, a obra foi instalada nos jardins do Palácio de Kensington, onde a princesa residiu. Atualmente, o primogênito William, segundo na sucessão ao trono britânico, vive lá com a esposa, Kate Middleton, e os três filhos. Harry se mudou no ano passado com a família para os Estados Unidos e foi a Londres especialmente para o evento.
“Hoje, no que deveria ser o aniversário de 60 anos de nossa mãe, nós lembramos de seu amor, força e caráter — qualidades que fizeram dela uma força para o bem em todo o mundo, mudando incontáveis vidas para melhor. Todos os dias desejamos que ela ainda esteja conosco, e nossa esperança é que esta estátua seja vista para sempre como um símbolo de sua vida e de seu legado”, ressaltaram os príncipes, em nota.
Foi uma celebração para poucos. Aproximadamente 30 pessoas participaram da cerimônia, entre elas, os irmãos de Diana — Charles Spencer, Sarah McCorquodale e Jane Fellowes. O príncipe Charles, com quem a princesa se casou em 1981 e de quem se divorciou 15 anos depois, não compareceu. Segundo o jornal Sunday Times, a ausência do pai de William e Harry teve como objetivo “não reabrir velhas feridas”.
Em sua obra, Ran-Broadley colocou Diana cercada por três crianças, em referência à repercussão das ações da princesa, que trabalhou em prol da infância, entre outras ações filantrópicas.

Traumas

Apesar das especulações sobre desavenças, os dois irmãos aparentavam descontração. William tinha 15 anos e Harry, 12, quando a mãe morreu em um acidente de carro em Paris, em 1997. Em declarações recentes, o caçula relatou, em um programa de tevê americano, as dificuldades emocionais que teve para lidar com a morte da mãe e a falta de apoio da realeza.
Harry desembarcou em Londres na semana passada para cumprir quarentena até a cerimônia. Foi a segunda vez que ele retornou ao Reino Unido desde que se mudou para a América do Norte, em março do ano passado, com a mulher, Meghan Markle, e o filho, Archie, após renunciar à realeza. A primeira foi em abril, por ocasião do funeral de seu avô, o príncipe Philip.
Depois de umas semanas no Canadá, os duques de Sussex se instalaram na Califórnia. No mês passado, Meghan deu à luz uma menina, que recebeu o nome de Lilibet, em homenagem à rainha Elizabeth II.
Se o abandono das funções reais causou grande tensão, a situação se agravou quando Harry e a esposa concederam, há quatro meses, uma explosiva entrevista para a apresentadora americana Oprah Winfrey. Os duques de Sussex, entre outras declarações, relataram que um integrante da realeza teria questionado a cor da pele dos filhos do casal, quando Meghan estava grávida do primogênito.
Num evento, ao ser perguntado sobre a declaração do irmão, William afirmou que os membros da família “não são racistas de forma alguma”. Desde então, as especulações sobre as desavenças entre os irmãos só aumentaram. A expectativa é a de que a situação melhore agora, com a homenagem à mãe. Segundo a mídia britânica, amigos dos príncipes e Kate Middleton estariam empenhados na reconciliação.

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