O governo da Rússia anunciou nesta quinta-feira (1/7) que o país registrou 672 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, recorde pelo terceiro dia consecutivo em meio à devastadora onda de infecções provocada pela variante Delta do vírus.
A Rússia registrou ainda 21.042 novos casos, em grande parte pelo surto provocado por esta cepa altamente contagiosa, cuja propagação fora de controle motivou o presidente Vladimir Putin a recomendar que os cidadãos tomem a vacina anticovid.
O recorde de 672 mortes anunciado nesta quinta-feira supera os balanços de 669 de quarta-feira e 652 de terça-feira (30/6).
A capital Moscou, principal foco da epidemia na Rússia, e São Petersburgo registraram 108 e 115 mortes respectivamente.
O prefeito de Moscou, Serguei Sobianin, disse que a variante Delta do vírus, detectada pela primeira vez na Índia, representa 50% dos casos na capital russa.
O surto que começou em meados de junho é provocado pela variante, mas também pela difícil campanha de vacinação, iniciada em dezembro com a propaganda oficial da vacina Sputnik V, mas que até o momento convenceu apenas 23 milhões dos 146 milhões de russos, ou seja 15% da população, a tomar pelo menos uma dose.
O número de mortes registradas oficialmente é de 135.886, o que faz da Rússia o país europeu mais afetado pela pandemia.
Mas a agência de estatísticas Rosstat, que tem uma uma definição mais ampla das mortes relacionadas com a covid-19, havia contabilizado 270.000 mortes até o fim de abril.
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