Protestos

Moção de censura na Suécia gera crise política e pode derrubar governo

O governo de centro-esquerda que reúne social-democratas e ambientalistas, surgiu após as eleições de setembro de 2018 e iniciou sua jornada em janeiro de 2019

O governo da Suécia poderia cair na próxima semana depois que quatro partidos anunciaram, nesta quinta-feira (17/6), que votariam uma moção parlamentar de censura.

O partido de extrema direita Democratas da Suécia anunciou que apresentaria uma moção de censura na segunda-feira (7/6), depois que o Partido de Esquerda alertou que faria o mesmo para protestar contra um projeto de liberalização dos aluguéis regulamentados.

O partido dos Moderados e os democratas cristãos também disseram que iriam apoiar a iniciativa.

Se os quatro partidos votarem na segunda-feira contra o governo do primeiro-ministro social-democrata Stefan Löfven, o Executivo pode cair. Isso abriria caminho para eleições antecipadas, em vez das previstas para setembro de 2022.

"Existe agora uma maioria no Parlamento que quer destituir o primeiro-ministro", afirmou o chefe parlamentar dos Democratas da Suécia, Henrik Vinge, em coletiva de imprensa.

O governo de centro-esquerda de Löfven, que reúne social-democratas e ambientalistas, surgiu após as eleições de setembro de 2018 e iniciou sua jornada em janeiro de 2019, depois de quatro meses de negociações.

Dispõe de uma maioria relativa de 116 cadeiras de um total de 349, que completa com o apoio do Centro (31 deputados) e dos Liberais (19).

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