O ministro-chefe do estado de Mizoram, Índia, Zoramthanga, anunciou o falecimento de Ziona Chana, considerado pelo país como o “chefe da maior família do mundo”, com 39 mulheres e 94 filhos. O político afirma estar “com o coração pesado” ao se despedir de Ziona aos 76 anos e diz que Mizoram e o vilarejo em que o polígamo morava, Baktawang Tlangnuam, se tornaram atração turística “graças à família” dele.
De acordo com o jornal britânico The Independent, Ziona era líder de uma seita polígama criada pelo pai em 1942 e afirmava que estava “sempre pronto para mais alianças matrimoniais”.
A família numerosa e religiosa foi apelidada como Mórmons Mizoram, em referência ao estado em que moram. O clã também é importante ao se tratar de política: em 2014, Chana disse à Agência France-Presse que a família é alvo de insistentes visitas de políticos durante as eleições. Com uma família de 167 membros — entre mães, filhos e netos —, os aspirantes a políticos veem a família como uma grande oportunidade eleitoral.