A polícia italiana desmantelou, nesta segunda-feira (7/6), um pequeno grupo que disseminava ideias antissemitas e racistas nas redes sociais e está investigando doze supostos neonazistas, incluindo uma mulher que foi eleita "Miss Hitler" em um concurso russo.
O grupo realizou também "atividades de planejamento, ainda em estado embrionário, de uma ação específica contra uma estrutura da Otan que envolvia artefatos explosivos fabricados com instruções encontradas na internet e com a colaboração de alguns militantes pertencentes a associações estrangeiras similares, ativas em Portugal", segundo a polícia.
A investigação do Ministério Público de Roma começou no final de 2019 e analisou as atividades do grupo "Ordine Ario Romano", que conta com membros com entre 26 e 62 anos.
O grupo publicou textos, vídeos e imagens de conteúdo racista, antissemita e negacionista no Facebook e em uma rede social russa, a VK, informou a polícia em nota.
Além disso, impulsionou "uma incitação para cometer ações violentas contra pessoas de origem judaica e cidadãos estrangeiros", indica o texto.
As ações foram realizadas em todo o país.
Entre as investigadas está uma milanesa que em 2019 venceu o concurso de beleza "Miss Hitler", organizado pela rede social russa VK, informou a agência de notícias Agi.