O ex-policial Derek Chauvin foi condenado nesta sexta-feira (25) a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato do afro-americano George Floyd, um homicídio que provocou as maiores manifestações por justiça racial nos Estados Unidos em décadas.
O ex-policial Derek Chauvin ofereceu suas "condolências" à família de George Floyd durante a audiência para o anúncio da sua sentença pelo assassinato do afro-americano durante sua detenção no ano passado.
"Neste momento, devido a alguns assuntos legais adicionais, não posso dar uma declaração formal completa", disse Chauvin ao tribunal de Minneapolis."Mas brevemente, no entanto, quero dar minhas condolências à família Floyd", acrescentou.
A família do afro-americano George Floyd pediu à corte que aplique a "pena máxima" de 40 anos de prisão ao policial branco Derek Chauvin, declarado culpado de seu assassinato.
"Por que? O que estava pensando quando se ajoelhou sobre o pescoço do meu irmão sabendo que ele não era uma ameaça?", vociferou o irmão de Floyd, Terrence, dirigindo-se ao ex-policial de 45 anos durante a audiência destinada a fixar sua sentença.
A mãe do ex-policial Derek Chauvin disse em audiência para determinação de sua sentença, que seu filho era "um bom homem".
"Sempre acreditei na sua inocência e nunca vou duvidar disso", disse Carolyn Pawlenty, dirigindo-se a Chavin em um tribunal em Minneapolis enquanto esperava ouvir sua sentença.
"Não importa aonde vá, onde esteja. Sempre estarei lá para te visitar", acrescentou, instando o juiz a mostrar indulgência com o assassino.
"A sentença não se baseia na emoção ou na simpatia", disse o juiz Peter Cahill, ao proferir a sentença em um tribunal de Minneapolis depois que os promotores pediram uma pena de 30 anos. Ele acrescentou, em um breve discurso, que tampouco se baseava "na opinião pública", mas na lei e nos fatos específicos do caso.
O presidente Joe Biden também comentou sobre a condenação. O advogado da família de George Floyd comemorou o que chamou de um passo "histórico" para a reconciliação racial a condenação do ex-policial Derek Chauvin.
"Esta sentença histórica leva a família Floyd e nossa nação um passo mais perto da reconciliação ao permitir virar a página e designar os responsáveis", tuitou o advogado Ben Crump.
© Agence France-Presse
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