Violência

Polícia britânica encerra buscas por menina desaparecida em 1968

Mary Bastholm era adolescente e trabalhava como garçonete quando desapareceu há 53 anos. A suspeita é de que ela tenha sido vítima de um dos assassinos em série mais famosos do país

Londres, Reino Unido — A polícia britânica anunciou nesta quinta-feira (27) que não encontrou restos humanos durante escavações realizadas durante a investigação sobre o desaparecimento, há 53 anos, de uma adolescente que poderia ter sido vítima de um dos assassinos em série mais famosos do país.

As escavações, realizadas no porão da cafeteria de Gloucester, no sudoeste da Inglaterra, onde Mary Bastholm trabalhava em janeiro de 1968 e foi vista pela última vez com 15 anos, "terminaram", anunciou um porta-voz da polícia local.

"Podemos confirmar que não foram encontrados restos humanos ou objetos de importância para a investigação", acrescentou.

Antes de se suicidar na prisão em 1995, o assassino em série Frederick West era suspeito do desaparecimento de Mary, que ocorreu quando ele trabalhava na rua onde ela trabalhava como garçonete.

Em 17 de maio, a polícia disse que encontrou "possíveis provas" do local onde ele poderia tê-la enterrado, depois que foram detectadas anomalias estruturais no porão da cafeteria, que justificavam uma investigação.

West foi condenado pelos assassinatos de 12 mulheres. Nove dos corpos foram encontrados no jardim e no porão de sua casa de Gloucester, que a mídia apelidou de "casa do terror".

Outros três corpos, incluindo o de sua primeira esposa, foram encontrados em três lugares onde a família morou anteriormente.

As vítimas, entre elas duas filhas de West, foram torturadas e estupradas, em um caso que traumatizou o Reino Unido.

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