O governo de Israel confirmou nesta quinta-feira (20/05) ter aceitado um cessar-fogo no conflito com palestinos, iniciado em 10 de maio.
Apesar de não mencionar a partir de quando ele será implementado, uma nota do gabinete afirmou ter aceitado a "iniciativa egípcia" de negociação por um "cessar-fogo bilateral e incondicional, a ter efeito em data posterior". A decisão foi tomada por "unanimidade" em reunião com militares e membros do alto escalão do governo.
Mais cedo, representantes do Hamas (grupo palestino que controla Gaza) afirmaram que o cessar-fogo começaria às 2h da manhã no horário local (23h GMT, 20h em Brasília).
Nos últimos dias, as partes envolvidas passaram por maior pressão internacional pelo fim do conflito.
Os conflitos começaram no dia 10 de maio, após semanas de crescente tensão entre israelenses e palestinos em Jerusalém Oriental, que culminou em confrontos em um local sagrado reverenciado por muçulmanos e judeus.
O Hamas começou a disparar foguetes após exigir a retirada de forças israelenses do local, desencadeando ataques aéreos em retaliação.
Pelo menos 232 pessoas, incluindo mais de 100 mulheres e crianças, foram mortas em Gaza até agora, de acordo com o ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Segundo Israel, pelo menos 150 combatentes do Hamas estão entre esses mortos. Em Israel, 12 pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas, segundo seu serviço médico. O país diz que cerca de 4.000 foguetes foram disparados contra seu território por militantes de Gaza.
Apenas nesta quinta-feira, Israel realizou mais de 100 ataques aéreos contra bases do Hamas no norte de Gaza, que retaliou com foguetes.
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