COVID-19

UE anuncia novo acordo com Pfizer/BioNTech para 1,8 bilhão de doses de vacina anticovid

A vacina contra o coronavírus da Pfizer/BioNTech, que usa tecnologia de RNA mensageiro, é a base da estratégia de imunização do bloco europeu para combater a pandemia.

A União Europeia (UE) concluiu um acordo com os laboratórios Pfizer/BioNTech para a compra de até 1,8 bilhão de doses adicionais de sua vacina anticovid, anunciou neste sábado (8) a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"Tenho o prazer de anunciar que a Comissão acaba de aprovar um contrato garantindo 900 milhões de doses (com opção de mais 900 milhões) com a Pfizer/BioNTech para os anos 2021-2023", tuitou Von der Leyen, que participa de uma cúpula europeia em Portugal.

Em sua mensagem, Von der Leyen acrescentou que este novo acordo será seguido por "outros contratos e outras tecnologias de vacinas".

Em outro tuíte, a chefe do Executivo europeu apontou que os próximos passos na estratégia do bloco de imunização contra a covid-19 incluem a aplicação de injeções de reforço, o combate às variantes e a vacinação de adolescentes.

A vacina contra o coronavírus da Pfizer/BioNTech, que usa tecnologia de RNA mensageiro, é a base da estratégia de imunização do bloco europeu para combater a pandemia.

Este é o terceiro contrato da UE com a Pfizer/BioNTech. O primeiro, assinado em novembro passado, garantiu 300 milhões de doses (incluindo uma opção para mais 100 milhões), e em janeiro assinou um segundo acordo com os mesmos números.

No primeiro trimestre deste ano, a UE recebeu 67 milhões de doses do imunizante, e espera a chegada de 250 milhões de doses no segundo trimestre. No segundo semestre do ano, deve receber mais 280 milhões de doses.

Até o momento, a UE assinou contratos e autorizou o uso das vacinas anticovid da Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson.

Este anúncio da UE coincide com os debates sobre a possibilidade de um levantamento temporário das patentes das vacinas anticovid, a fim de promover a imunização global.

A ideia tem o apoio do governo dos Estados Unidos, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e até do papa Francisco, embora, por enquanto, os líderes europeus continuem cautelosos.